quinta-feira, 2 de abril de 2009

A prostituição infantil tem sido disseminada de uma maneira alarmante no Brasil e em outros países. Há pelo menos 500 mil crianças no Brasil sendo exploradas sexualmente, muitas pelo dinheiro deixam-se seduzir, outras pela pobreza. De acordo com a Unicef e Secretaria Nacional de Direitos Humanos, a exploração sexual de crianças e adolescentes, atinge 927 municípios do Brasil.


Crianças com nove, dez anos, trocam um momento de sexo por um prato de comida, ou um dinheiro miserável que esses exploradores fornecem. Meninas que trabalham de três a quatro horas, com mais de cinco parceiros por dia, sendo expostas a qualquer tipo de doenças sexualmente transmissíveis, entre elas, a AIDS.


Correm o risco de uma gravidez indesejada, não conhecem a infância e tornam-se mães, sem mesmo saber trocar uma fralda, além de muitas transmitirem para seu filho(a) (que não tem culpa nisso), o vírus do HIV. Dados comprovam que muitas garotas vem de uma desestrutura familiar inadmissível, onde pais, padrastos, irmãos abusam sexualmente delas, há casos em que a própria mãe conhece o fato e finge desconhecê-lo.

Além desses agravantes, o aborto tem sido executado por muitas delas. Chás que prejudicam sua saúde, agulhas de crochê para matar o feto, remédios que destroem seu útero. Muitas pagam para esses “médicos charlatões”, efetuarem o processo de aborto, sofrendo dores terríveis para eliminar a criança.


Note o parágrafo abaixo – fonte - SEDH


(...)Um outro termômetro para dimensionar a exploração é o disque-denúncia da SEDH (Secretaria Especial dos Direitos Humanos), criado em 2003. O órgão recebeu, até 2006, mais de 120 mil ligações. Cerca de 17 mil denúncias foram encaminhadas às instituições que combatem a prática.(...)


E a fiscalização, onde se encaixa nisso? Como nos tornarmos sensíveis a esse tipo de dor? Há programas que lutam para erradicar a exploração sexual de menores, porém não tem sido suficientes, como comprova os dados no início do texto.


O maior problema, no meu ponto de vista, é que existem pessoas que praticam esses atos inescrupulosos. Sanar os problemas da miséria, educação para esses pequenos, é de suma importância, conscientizá-los é imprescindível, mas e os autores desses abusos? Essas mães que calam-se diante dos fatos porque o marido “sustenta” a casa?



Discutam, denunciem, opinem.


Créditos: http://trabalhoinfantilm.blogspot.com/2007/05/prostituio-infantil.html

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